FOFOCA







Falar sobre a vida alheia é uma prática bastante antiga, do tempo das cavernas. Os homens da pré-história buscavam informações acerca da vida de outras pessoas para saber de suas fraquezas, seus medos, o que sabiam fazer, seus desejos e outros.
Naquela época, não havia a escrita e consequentemente as informações eram passadas oralmente. A fofoca então passou a fazer parte não só da vida social, mas também da parte política, onde era usada para desmoralizar os monarcas, e da história da humanidade, onde uma informação errada poderia mudar toda a trajetória da história.
Em 1560, a rainha Elizabeth I foi fortemente atacada por fofocas a cerca de sua vida pessoal. Em 1917, o czar Nicolau II e sua esposa foram vítimas de fofocas que focavam a vida íntima do casal. Em 1922, o ditador Mussolini foi alvo das fofocas, só que para ele teve efeito positivo, pois lhe deram prestígio pela realização de um projeto que já havia iniciado antes dele assumir o poder na Itália. Dessa forma, a fofoca tinha e ainda tem o poder de prejudicar ou beneficiar uma pessoa.








Você já fez fofoca?


Ninguém admite que faz fofocas, mesmo que seja uma daquelas bem pequeninas, mas, faz sim!!!! Mas, o que a maioria das pessoas desconhece é que há vários graus de fofoca e que ela e a inveja são dois sentimentos inseparáveis. Dependendo do grau de perversidade que contêm, podem chegar a ser consideradas como um grave desvio psicológico. Aquele que é extremamente invejoso está sempre procurando saber notícias da vida alheia e mantém   um olhar bem arregalado quando alguém atinge sucesso em algo na vida.   Por menor que esse sucesso seja, o mal  intencionado acredita sempre que precisa  roubar a energia contida   na pessoa   invejada.  E isto ocorre    por que   não consegue e nem deseja olhar para sua própria vida, porque tem consciência de como ela é chata, repleta de desgraças e frustrações, obscura   e vazia. Por esse motivo, dirige seu   olhar para quem tem brilho,   muita alegria e energia de viver. Não se trata de um olhar de admiração, mas, de ódio mortal, repleto do mais alto grau de inveja. Há casos ainda piores, como do invejoso que, tomado por sentimentos inferiores, decide se envolver com a vida de outras pessoas visando atrapalhar e até mesmo destruír a vida delas, seja nos negócios, na carreira, nas relações familiares ou amizades. É aquele tipo que todos conhecem bem sua forma de ser e de agir,   que faz tudo que puder para destruir seus fantasiosos "inimigos" ou "desafetos". Geralmente, inventa histórias, distorce fatos, critica pelo simples fato de provocar mal estar, lamenta-se da vida que leva, dos amigos infiéis e falsos que o abandonaram, finge-se de doente para poder chamar a atenção dos outros, trai e mente com o maior despudor, e ainda se faz passar por vítima, afirmando, enfaticamente, que todos só têm como objetivo sua total destruição. Para ganhar a confiança e a amizade de alguém, aproxima-se    com o objetivo inicial de conhecer seus hábitos, gostos e pontos fracos.



Nenhum comentário:

Postar um comentário