A Mente é Orientada por Metas

 


A única maneira para movimentar-se é manter os olhos lá longe, em alguma estrela. Isso é apenas a sua imaginação, mas é suficiente para manter o corpo em movimento.

            Se nada aconteceu até agora, não há qualquer garantia de que acontecerá no futuro. O amanhã está sempre aberto, e é o amanhã que mantém o corpo e a mente em movimento. E não apenas durante uma vida. O seu futuro está atraindo você. Você está fascinado por todas as possibilidades que podem ser suas. Você não se acabou só porque o passado foi vazio. O futuro pode ser mais completo, mais rico e melhor. É essa esperança que está sempre ali e nunca morre. Todo dia você vê essa esperança sendo decepcionada, por toda a sua vida você vê ela sendo decepcionada, mas ainda assim, o futuro está aí, sempre disponível, aberto e dando a você tantas chances quantas você queira. 



Pode ocorrer, em meditação profunda, que você chegue a uma parada completa, a um estado de não-movimento, à simples sensação de que não há qualquer necessidade de se movimentar, nenhuma necessidade de se ir a lugar algum, porque não há lugar algum para se ir. Você tem estado correndo atrás de alguma coisa em muitos momentos, e até agora tudo tem provado ser sem sentido, você nunca chegou a meta alguma. 

 

 Em meditação profunda, a percepção pode vir de que não há meta alguma e que todo movimento é fútil. Se não há meta alguma, não há qualquer necessidade de se movimentar, uma vez que todo movimento é orientado por metas. Eles estão juntos. Se a meta desaparece de sua mente, você vai sentir diminuindo a marcha em seu corpo e em sua mente. Um relaxamento profundo vai se assentando. Esta é uma das mais belas experiências. A proposta da meditação é, na verdade, trazê-lo a essa parada completa, onde, pela primeira vez, você não está mais motivado por qualquer desejo, por qualquer ambição, por qualquer anseio. 



            Pela primeira vez, o futuro terá desaparecido. Ele nunca existiu. Era apenas a sua imaginação. O futuro é a sua projeção de desejos não realizados. Quanto mais desejos não realizados você tiver, maior será o seu futuro projetado. Quanto mais o seu ser não se realizar, mais ricos sonhos você terá sobre o futuro. Mas isso existe apenas em sua mente. 


           
Nós dividimos o tempo em 3: passado, presente e futuro. Mas é uma divisão errada. O tempo consiste apenas no presente e a mente consiste apenas no passado e no futuro. Você está misturando as duas coisas juntas. A meditação lhe ajudará a dar clareza para dividi-los exatamente como eles são. A mente é memória do passado e imaginação do futuro. Mas o tempo em si mesmo é indivisível, é somente o presente. Você nunca encontra o ontem e nunca encontra o amanhã. O que você, na verdade, encontra sempre é o momento presente. 




No momento em que você percebe isso, você começa a assentar em si mesmo. Todo movimento é do lado de fora, todo movimento é extroversão. Não-movimento é introversão, é ir para dentro, simplesmente assentando-se no verdadeiro centro de seu ser... sem qualquer agitação, sem qualquer pensamento, sem qualquer sonho e sem qualquer desejo.

Você é realmente você mesmo?

A nossa educação criou uma divisão na nossa própria mente, desde muito cedo. Você tem que mostrar uma face para a sociedade, para a multidão, para o mundo – ela não precisa ser a sua face verdadeira; na verdade ela não deve ser a sua face verdadeira. Você tem que mostrar a face que as pessoas gostam, que as pessoas apreciam, que seja aceitável para elas – para suas ideologias e suas tradições – e a sua face original, você tem que guardá-la para si mesmo. 




     
Essa divisão o torna muito desconectado porque a maior parte do tempo você está na multidão, encontrando pessoas, se relacionando com pessoas – muito raramente você está só. Naturalmente, as máscaras se tornam muito mais parte de você do que a sua própria natureza.

      E a sociedade cria um medo em todo mundo: o medo da rejeição, o medo de que alguém possa rir de você, o medo de perder a respeitabilidade, o medo do que as pessoas dirão. Você tem que se ajustar a todo tipo de pessoas cegas e inconscientes. Até agora, esta tem sido a nossa tradição básica em todo o mundo: não se permite a ninguém ser ele próprio. E é por causa disso que o problema surge – este é um problema de todo mundo.      




No momento em que o outro está na sua frente, você está pouco preocupado consigo mesmo; você está mais preocupado é com a opinião que ele terá a seu respeito. Quando você está só no seu banheiro, você se torna quase igual a uma criança – algumas vezes você faz caretas diante do espelho. Mas se você de repente percebe que está sendo observado pelo buraco da fechadura, até mesmo por uma criancinha, imediatamente você muda: você volta novamente ao seu velho e comum ego – sério, sóbrio, como as pessoas esperam que você seja.  

     E a coisa mais incrível é que você tem medo daquelas pessoas e elas têm medo de você – todo mundo tem medo de todo mundo. Não se permite a ninguém seus sentimentos, sua realidade, sua autenticidade – mas todo mundo quer isso, porque é um ato muito suicida continuar reprimindo a sua face original. 

     
Você não está vivendo; ao contrário, você está simplesmente representando. E porque todo mundo está observando, os seus prolongados séculos de inconsciência o puxam para trás: não se expresse, não saia das máscaras de sua personalidade. Todo mundo está se escondendo atrás de alguma coisa falsa – isso machuca. 

 

Ser desonesto e hipócrita consigo mesmo é a pior punição que você pode se dar. 

      E você não vai fazer algo prejudicial a quem quer que seja – você simplesmente quer chorar e suas lágrimas serão de alegria; você quer dançar e isto não é pecado. Você simplesmente quer compartilhar a sua felicidade – você está sendo generoso. Apesar disso, o medo é de que as pessoas possam não aceitar a sua felicidade. Alguém pode dizer que ela é falsa, que você está apenas representando, podem dizer que você está hipnotizado. 

      Uma coisa estranha é que se você está miserável, ninguém lhe diz coisa alguma, você está perfeitamente encaixado. Mas onde todo mundo é miserável, você fica fora de sintonia com a multidão se, de repente, começar a dançar. 

      Você quer expressar a sua alegria, mas não é corajoso o suficiente para estar só... Mas, na verdade, quem vai se importar? No máximo, talvez as pessoas pensem que você está um pouco maluco, e uma vez que elas aceitem que você está um pouco maluco, então não há do que ter medo.



      O que há de errado em ser chamado de maluco? O mundo tem conhecido tantas pessoas malucas bonitas... Na verdade, todas as grandes pessoas no mundo têm sido um pouco malucas – malucas aos olhos da multidão. 


      Elas expressaram suas maluquices porque elas não eram miseráveis, eles não estavam na ansiedade, não tinham medo da morte, não se preocupavam com trivialidades. Elas estavam vivendo cada momento com totalidade e intensidade, e por causa dessa totalidade e intensidade, suas vidas se tornaram lindas flores – cheias de fragrância, amor, vida e riso.


A Consciência de Si Mesmo


O entendimento da consciência frente ao mundo externo, é muito mais amplo e vasto do que possamos supor. Caminhando e consciente, você percebe que há muitas coisas que o distrai, como carros buzinando, pessoas falando ao telefone, as cores do semáforo mudando. Você está consciente de todas estas coisas, apenas de uma você está inconsciente: de você mesmo. Estar consciente de você signica: lembrar de si e de todos os seus movimentos feitos durante o percurso.



Muitas vezes conversando com alguém, você parece que realmente está ouvindo aquela pessoa, que você está consciente de si mesmo. Você de fato pode estar consciente de quem está falando, mas quase sempre, está inconsciente daquele que está ouvindo. Sinta você. Sinta a sua respiração, ouça a sua voz. Perceba os seus gestos. Afinal, você está aqui. Por um momento, um vislumbre surge, e novamente você esquece de si.


Seja o que for que esteja fazendo, faça-o continuamente. Esteja consciente de seus movimentos. Você está comendo: sinta o gosto do alimento. Você está caminhando: sinta os pés tocando o chão. Você está falando: preste atenção a maciez de sua voz. Quando estiver com raiva, esteja consciente do sentimento. Viva-o intensamente. A constância cria uma sutil, porém, poderosa energia em você. O simples sentir de si mesmo cria um tipo de quietude, talvez possa chamá-lo de silêncio interior. As coisas externas, portanto, não mais o tirarão de foco, pois estará exercendo o domínio de suas atitudes. A cada momento que você exerce sua consciência, mas dono do seu destino você se torna.



 
Estar consciente de si mesmo, é não brigar com a própria ambição, carência ou mesmo a raiva. Todos esse indicadores o tiram de foco. É sabido dizer que eles não são na verdade problemas. A fraqueza é o problema. Mas, uma vez que você alimente a consciência de si mesmo, interiormente, as suas energias se tornarão cristalizadas.

 
Esteja, portanto, consciente de todos os seus atos. Das suas falas e sentimentos. Tente estar consciente a todo momento.
 
A maior parte da população está inconsciente. Contudo, percebe-se que em situações de perigo, você começa a sentir que é necessário estar consciente. Se alguém tenta roubá-lo, naquele momento você não pode pensar, naquele momento você não pode estar inconsciente. Você não pode se voltar para o passado nem para o futuro. Este exato momento se torna tudo. E então, você está consciente, não apenas do indivíduo que está à sua frente. Você se torna consciente de si mesmo.
 
Você está dirigindo um carro, e aumenta a velocidade, até chegar a um ponto que a velocidade se torna perigosa para a própria vida. Então, você não consegue pensar, pois os pensamentos param. O  presente se torna algo sólido e perceptível aos sentidos.

 
Nietzsche disse que a guerra deveria continuar, porque somente na guerra um Eu às vezes é sentido, porque guerra traduz perigo. E quando a morte se torna uma realidade, a vida se torna intensa e você se torna consciente. Mas se isso é situacional, então, quando a situação se desfaz, aquilo desaparece. Isso não deve ser situacional. Isso deve, portanto, ser interiorizado constantemente. Quanto mais consciente você se torna,  mais você escolhe sua direção.
 
Aja atentamente. Esta é uma jornada longa e árdua, e é difícil estar consciente, mesmo por um simples momento, pois a mente está permanentemente batendo as asas.


 
Ao fracassar tentando ser consciente, você percebe o quanto você é inconsciente. Caminhando ao longo da rua, você não consegue dar alguns poucos passos sem cair na inconsciência. No entanto, você deve lembrar que os seus fracassos serão úteis ao longo da vida. Pois eles mostrarão que você terá ganho uma certa consciência de si mesmo.



 
"Só se pode alcançar um grande êxito quando nos mantemos fiéis a nós mesmos"
Friedrich Nietzsche

FELICIDADE





Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior. Estas atitudes se refletirão em mudanças positivas no seu ambiente familiar.

 Deste ponto em diante, as mudanças se expandirão em proporções cada vez maiores. Tudo o que fazemos produz efeito, causa algum impacto.


Se existe amor, há também esperança de existirem verdadeiras famílias, verdadeira fraternidade, verdadeira igualdade e verdadeira paz. Se não há mais amor dentro de você, se você continua a ver os outros como inimigos, não importa o conhecimento ou o nível de instrução que você tenha, não importa o progresso material que alcance, só haverá sofrimento e confusão no cômputo final. O homem vai continuar enganando e subjugando outros homens, mas insultar ou maltratar os outros é algo sem propósito. O fundamento de toda prática é o amor.




Determinação, coragem e autoconfiança são fatores decisivos para o sucesso. Não importa quais sejam os obstáculos e as dificuldades. Se estamos possuídos de uma inabalável determinação, conseguiremos superá-los. Independentemente das circunstâncias, devemos ser sempre humildes, recatados e despidos de orgulho.

Seria muito mais produtivo se as pessoas procurassem compreender seus pretensos inimigos. Aprender a perdoar é muito mais proveitoso do que simplesmente tomar de uma pedra e arremessá-la contra o objeto de sua ira.



 Quanto maior a provocação, maior a vantagem do perdão. É quando padecemos os piores infortúnios que surgem as grandes oportunidades de se fazer o bem a si e aos outros.

A agressão é uma tendência que faz parte do nosso íntimo. Por isso, temos de lutar contra nós mesmos. Homens criados em ambientes rigorosamente não-violentos acabaram se transformando nos mais horríveis carniceiros.



 O que prova que a semente da mais insana agressividade mora nas profundezas de cada um de nós. Mas nossa verdadeira natureza é de modo geral pacífica.

Todos nós conhecemos as agitações da alma humana, que está sujeita a imprevistos assustadores. Mas essa não é a sua força dominante. É possível e é necessário dominar a agressividade.


O que mais nos incomoda é ver nossos sonhos frustrados. Mas permanecer no desânimo não ajuda em nada para a concretização desses sonhos. Se ficamos assim, nem vamos em busca dos nossos sonhos, nem recuperamos o bom humus! Este estado de confusão, propício ao crescimento da ira, é muito perigoso.

Temos de nos esforçar e não permitir que a nossa serenidade seja perturbada. Quer estejamos vivenciando um grande sofrimento, ou já o tenhamos experimentado, não há razão para alimentarmos o sentimento de infelicidade.


A felicidade é um estado de espírito. Se a sua mente ainda estiver num estado de confusão e agitação, os bens materiais não lhe vão proporcionar felicidade. Felicidade significa paz de espírito.


É através da arte de escutar que seu espírito se enche de fé e devoção e que você se torna capaz de cultivar a alegria interior e o equilíbrio da mente. A arte de escutar lhe permite alcançar sabedoria, superando toda ignorância.

 A arte de escutar é como uma luz que dissipa a escuridão da ignorância. Se você é capaz de manter sua mente constantemente rica através da arte de escutar, não tem o que temer. Este tipo de riqueza jamais lhe será tomado. Essa é a maior das riquezas.



 Em essência, o exercício da paciência nos protege da perda da confiança.



Céu e Inferno Íntimos

 

 

Conta-se que um dia um samurai, grande e forte, conhecido pela sua 

índole violenta, foi procurar um sábio monge em busca de respostas

para suas dúvidas.

- Monge, disse o samurai com desejo sincero de aprender, ensina-me

sobre o céu e o inferno.

O monge, de pequena estatura e muito franzino, olhou para o bravo

 guerreiro e, simulando desprezo, lhe disse:

- Eu não poderia ensinar-lhe coisa alguma, você está imundo. Seu mau 

cheiro é insuportável.

- Ademais, a lâmina da sua espada está enferrujada. Você é uma

vergonha para a sua classe.

O samurai ficou enfurecido. O sangue lhe subiu ao rosto e ele não

conseguiu dizer nenhuma palavra, tamanha era sua raiva.

Empunhou a espada, ergueu-a sobre a cabeça e se preparou para

decapitar o monge.

- "Aí começa o inferno", disse-lhe o sábio mansamente.

O samurai ficou imóvel. A sabedoria daquele pequeno homem o

impressionara. Afinal, arriscou a própria vida para lhe ensinar sobre o

inferno.

 

O bravo guerreiro abaixou lentamente a espada e agradeceu ao

monge

pelo valioso ensinamento.

O velho sábio continuou em silencio.

Passado algum tempo o samurai, já com a intimidade pacificada,

pediu

humildemente ao monge que lhe perdoasse o gesto infeliz.

Percebendo que seu pedido era sincero, o monge lhe falou:

- "Aí começa o céu".

Para nós, resta a importante lição sobre o céu e o inferno que

podemos

construir na própria intimidade.

Tanto o céu quanto o inferno, são estados de alma que nós próprios

elegemos no nosso dia-a-dia.

A cada instante somos convidados a tomar decisões que definirão o

início do céu ou o começo do inferno.

É como se todos fôssemos portadores de uma caixa invisível, onde

houvesse ferramentas e materiais de primeiros socorros.

Diante de uma situação inesperada, podemos abri-la e lançar mão de

qualquer objeto do seu interior.

Assim, quando alguém nos ofende, podemos erguer o martelo da ira

ou

usar o bálsamo da tolerância.

Visitados pela calúnia, podemos usar o machado do revide ou a gaze

da

autoconfiança.

Quando injúria bater em nossa porta, podemos usar o aguilhão da

vingança ou o óleo do perdão.

Diante da enfermidade inesperada, podemos lançar mão do ácido

dissolvente da revolta ou empunhar o escudo da confiança.

Ante a partida de um ente caro, nos braços da morte inevitável,

podemos optar pelo punhal do desespero ou pela chave da

resignação.

Enfim, surpreendidos pelas mais diversas e infelizes situações, 

poderemos sempre optar por abrir abismos de incompreensão ou

estender a ponte do diálogo que nos possibilite uma solução feliz.

A decisão depende sempre de nós mesmos.

Somente da nossa vontade dependerá o nosso estado íntimo.

Portanto, criar céus ou infernos portas à dentro da nossa alma, é algo

que ninguém poderá fazer por nós.

Pense nisso!

Sua vontade é soberana.

Sua intimidade é um santuário do qual só você possui a chave.

Preservá-la das investidas das sombras e abri-la para que o sol possa

iluminá-la só depende de você.


A Meditação

 



Meditação é a perfeita sintonização do humano com o divino, o que se revela na vida humana como bem-estar, alegria, saúde, felicidade. (Huberto Rohden)

Para meditar, segundo os orientais, não é preciso fazer nada. É preciso apenas, relaxar totalmente, ficar sereno, não pensar, não analisar, não produzir vibrações mentais, apenas observar, sentir-se passivamente receptivo. É necessário que nos entreguemos ao conceito de apenas SER, abandonando o fazer e o pensar, observando tranquilamente, permanecendo no centro. Quanto mais tempo permanecemos nesse estado, mais benefícios obtemos para a saúde física, mental, emocional e espiritual.

Segundo alguns orientais, o valor do silêncio e a concentração na própria meditação podem trazer nobres pensamentos:

1)    Meditação do amor. Emitir do coração pensamentos e votos de felicidade e bem-estar a todos os seres, inclusive aos inimigos.

2)    Meditação da compaixão. Enviar pensamentos positivos e animadores para todos o s seres que sofrem.

3)    Meditação da alegria. Pensar na prosperidade dos outros e se regozijar com ela.

4)    Meditação da pureza. Pensar na pureza, na limpeza física e mental e na saúde.

5)    Meditação da serenidade. Pensar na elevação da alma acima de todas as paixões, olhar o próprio destino com calma imparcial e perfeita tranqüilidade.

Os efeitos benéficos da meditação são:

1)    Diminuição dos batimentos cardíacos, estabilização da pressão sanguínea; 

2)    Queda das taxas respiratórias; maior eficiência da capacidade pulmonar;

3)    Queda no consumo de oxigênio; diminuição dos estados de ansiedade;

4)    Sensação de bem-estar (o cérebro libera substâncias chamadas endorfinas que promovem satisfação e diminuem a sensação da dor);

5)    Aumento da percepção físico-corporal, da acuidade visual, auditiva e coordenativa;

6)    Harmonização dos hemisférios cerebrais, direito e esquerdo; maior criatividade;

7)    Ampliação das percepções extrassensoriais e da espiritualidade;

8)    União como o todo, com o Universo.

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Mensagem das flores




Em um antigo mosteiro budista, um jovem monge questiona

 o mestre:

Mestre, como faço para não me aborrecer? Algumas pessoas

 falam demais, outras

 são ignorantes.

Algumas são indiferentes. Sinto ódio das que são

mentirosas. Sofro com as que

caluniam.

Pois viva como as flores! - advertiu o mestre.

Como é viver como as flores? - perguntou o discípulo.

Repare nas flores, continuou o mestre, apontando os lírios que cresciam no

jardim.

Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas.

Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável... ...mas não

permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas

 pétalas. 

É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio

 permitir que os

vícios dos outros o importunem.

Os defeitos deles, são deles e não seus. Se não são seus,

não há razão para

aborrecimento.

Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de

fora. Isso é viver como

 as flores.

Auto-estima

O que é auto-estima?

Muito se fala sobre auto-estima, e muitas vezes o seu significado é incompreendido.
Para alguns, auto-estima é simplesmente gostar de si mesmo. Outros confundem auto-estima com egoísmo, presunção, arrogância. Até o termo amor-próprio tem um significado negativo, quando o ideal é que todos nós possamos amar a todos, inclusive a nós mesmos.
E o que é auto-estima?



estima
  
No dicionário encontramos:

1. Sentimento da importância ou do valor de alguém ou de alguma coisa; apreço, consideração, respeito: O gerente gozava da estima de todos os empregados. 2. Afeição, afeto; amizade: A professora tinha grande estima àquelas crianças. 3. Apego que se dedica a um animal, a um objeto, etc.
auto-estima .

1. Valorização de si mesmo, amor próprio.
Para a Psicologia, a auto-estima, ou o "auto-respeito positivo", refere-se ao valor e qualidades que atribuímos a nós mesmos, ao conceito que temos sobre nossas limitações e potencialidades. É a disposição para se perceber competente em lidar com as dificuldades básicas da vida e ser merecedor de felicidade.

Então, auto-estima não é simplesmente "gostar" de si mesmo. Nem é freqüentar regularmente o cabeleireiro e lojas de roupas e sapatos.
Simplificando um pouquinho, auto-estima é a confiança no próprio potencial, a certeza da capacidade de enfrentar os desafios da vida, a consciência do próprio valor e do direito ao sucesso e à felicidade. E isto conduz a uma conclusão: a auto-estima pode ser alta ou baixa, e qualquer uma das duas é auto-estima.

E a alta auto-estima não tem relação com egoísmo, prepotência, superioridade, etc..
Ao contrário, esses traços de personalidade denunciam baixa auto-estima.
Quem tem elevada auto-estima não precisa provar o seu valor pela comparação com os outros.
Segundo Nathaniel Branden, doutor em Psicologia e um especialista em auto-estima, ter elevada auto-estima é sentir-se adequado à vida, competente e merecedor. Ter baixa auto-estima é sentir-se inadequado à vida, errado - não sobre algo específico, mas errado como indivíduo.

As bases da auto-estima

Pelo exposto até aqui, podemos dizer que as bases da auto-estima são a autoconfiança e o auto-respeito.

Autoconfiança: confiar em si mesmo, saber-se capaz mesmo diante de situações novas. Isto não quer dizer que a pessoa tem que saber tudo a respeito de tudo, e sim que ela confia que é capaz de agir positivamente em circunstâncias desconhecidas, e às vezes adversas.

Auto-respeito: a consciência e a aceitação do próprio potencial, mesmo quando os resultados são diferentes do esperado. É a ação resultante da própria escala de valores.

E por que a auto-estima é importante?

Cada pessoa pensa e se comporta da maneira que lhe é própria e que corresponde à imagem que faz de si mesma. Vejamos algumas diferenças:

As pessoas com baixa auto-estima geralmente:



 Culpam os outros pelos seus erros,
acham que qualquer conversa é um "confronto",
precisam "ganhar" as discussões,
são muito preocupadas com "o que os outros vão pensar",
dependem da imagem que os outros têm delas.

Já as pessoas com elevada auto-estima geralmente:




assumem a responsabilidade por suas ações,
são afirmativas sem agressividade,
são objetivas em suas opiniões,
não se preocupam em demasia com o que os outros pensam delas,
aceitam-se pelo que são.

O modo de vida atual exige que vivamos correndo. As exigências dos atuais padrões de bem-estar acabam distorcendo a percepção da nossa própria existência. A auto-estima existe para ajudar a pessoa a se manter com seu caráter e sua personalidade definida. Em outras palavras, quando a pessoa está bem consigo mesma, tudo vai bem, sua auto-estima está alta; quando sua vida emocional está em conflito, sua auto-estima, conseqüentemente, está em baixa.

E como é fácil para as pessoas caírem nas armadilhas do "eu não valho nada!" Se não possuo o corpo perfeito, se não sou tão inteligente como fulano, se os resultados que obtive não correspondem ao desejado, então eu não sou digno de coisa alguma!
Quando a auto-estima é negativa, baixa, o crescimento fica estagnado, a coragem diante da vida diminui, desistimos até de arriscar coisas novas, de sonhar. Por isso, diz-se que a auto-estima é um valor de sobrevivência.

Alguns autores definem a auto-estima como o sistema imunológico da mente e do espírito.

Porque ter uma alta auto-estima?

"Quem se gosta, gosta mais do mundo."
Os nossos comportamentos são determinados pelas imagens que fazemos de nós mesmos. Citando mais uma vez Nathaniel Branden: "Quanto maior a nossa auto-estima, mais bem equipados estaremos para lidar com as adversidades da vida; quanto mais flexíveis formos, mais resistiremos à pressão de sucumbir ao desespero ou à derrota. Quanto maior a nossa auto-estima, maior a probabilidade de sermos criativos em nosso trabalho e maior a probabilidade de obtermos sucesso".

Pessoas com elevada auto-estima têm mais energia, motivação e iniciativa, têm disposição de admitir e corrigir "erros", estão mais atentas às oportunidades, aceitam o risco de enfrentar situações novas, são receptivas aos sinais internos de intuição e de criatividade, são perseverantes diante de situações adversas, são independentes e flexíveis, e muitas outras qualidades positivas.

Como conseguir uma elevada auto-estima?
Desde que nascemos, fatores inconscientes formam a nossa auto-estima. Geralmente não temos consciência de nossos pontos fortes e de nossas fragilidades e, por isso, não podemos superar nossos limites nem nos apoiar em nossos recursos.

Eis alguns passos que conduzem a uma auto-estima positiva:
Consciência do processo de auto-estima.

Identificar a auto-imagem e como ela é formada: existem bases reais para ela ou ela é produto de expectativas - próprias e de outros - infundadas?

Aceitação própria: qualidades e "defeitos".

Viver conscientemente: sem negar as circunstâncias, sem "jogar para o inconsciente".
Alterar os registros, as memórias das situações que instalaram noções de baixa auto-estima.

Aqui algumas técnicas são úteis: visualização criativa, técnicas da Terapia Cognitiva, e aquelas usadas na Programação Neurolingüística, entre outras.

Para finalizar:

Cuidar da própria auto-estima é mais que uma obrigação: é um dever. Talvez você não saiba, mas você tem um direito:

O direito de ser feliz!

As Sete Leis Espirituais do Sucesso

(Deepak Chopra)

Domingo: Pratique o silêncio e a meditação. Observe a natureza e sinta o perfume das flores.

Segunda: Presenteie alguém. Pode ser com uma oração, um cumprimento. Enquanto você dá, está recebendo também.

Terça: Faça um pouco e realize muito. Aceite tudo: pessoas, situações e fatos da forma como se manifestam. Respeite a vida das pessoas, mesmo que não combinem com a sua.

Quarta: Liste seus desejos e carregue com você. A intenção é o poder que move o desejo. Mesmo que as coisas não saiam como imagina, lembre-se de que há uma boa razão para isso.

Quinta: Faça uma lista com todos os seus talentos e uma outra com coisas que adora fazer.

Sexta: Faça uma lista com todos os defeitos que você acha que tem. Pense a respeito em como mudar.

Sábado: Se pergunte: Como posso servir? Como posso ajudar? Segundo Chopra, as respostas a essas perguntas geram abundância na própria vida e na dos outros.